"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês

quinta-feira, 30 de junho de 2016

A Racionalidade Irracional, por José Saramago

Racionalidade Irracional
José Saramago

Eu digo muitas vezes que o instinto serve melhor os animais do que a razão a nossa espécie. E o instinto serve melhor os animais porque é conservador, defende a vida. Se um animal come outro, come-o porque tem de comer, porque tem de viver; mas quando assistimos a cenas de lutas terríveis entre animais, o leão que persegue a gazela e que a morde e que a mata e que a devora, parece que o nosso coração sensível dirá «que coisa tão cruel». Não: quem se comporta com crueldade é o homem, não é o animal, aquilo não é crueldade; o animal não tortura, é o homem que tortura. Então o que eu critico é o comportamento do ser humano, um ser dotado de razão, razão disciplinadora, organizadora, mantenedora da vida, que deveria sê-lo e que não o é; o que eu critico é a facilidade com que o ser humano se corrompe, com que se torna maligno. 


Aquela ideia que temos da esperança nas crianças, nos meninos e nas meninas pequenas, a ideia de que são seres aparentemente maravilhosos, de olhares puros, relativamente a essa ideia eu digo: pois sim, é tudo muito bonito, são de facto muito simpáticos, são adoráveis, mas deixemos que cresçam para sabermos quem realmente são. E quando crescem, sabemos que infelizmente muitas dessas inocentes crianças vão modificar-se. E por culpa de quê? É a sociedade a única responsável? Há questões de ordem hereditária? O que é que se passa dentro da cabeça das pessoas para serem uma coisa e passarem a ser outra? 

Uma sociedade que instituiu, como valores a perseguir, esses que nós sabemos, o lucro, o êxito, o triunfo sobre o outro e todas estas coisas, essa sociedade coloca as pessoas numa situação em que acabam por pensar (se é que o dizem e não se limitam a agir) que todos os meios são bons para se alcançar aquilo que se quer. 
Falámos muito ao longo destes últimos anos (e felizmente continuamos a falar) dos direitos humanos; simplesmente deixámos de falar de uma coisa muito simples, que são os deveres humanos, que são sempre deveres em relação aos outros, sobretudo. E é essa indiferença em relação ao outro, essa espécie de desprezo do outro, que eu me pergunto se tem algum sentido numa situação ou no quadro de existência de uma espécie que se diz racional. Isso, de fato, não posso entender, é uma das minhas grandes angústias.

José Saramago, em "Diálogos com José Saramago"
(º> Via: Citador >>>

terça-feira, 28 de junho de 2016

Gifs: Sai da frente moça ! - Olha pra frente rapaz!



Pequeno Dicionário dos Esportes - Jô Soares

Pequeno dicionário dos esportes

ALPINISMO: Brincar de bondinho do Pão de Açúcar sem
bondinho.

BEISEBOL: Esporte onde muitos americanos são yankees e
muitos brasileiros são japoneses.

BASQUETE: Cinco homens à procura de um cesto.

BOXE: Onde fica provado que dar é melhor do que receber.

CAÇA: Só deve ser praticada no dia do caçador.

CORRIDA DE CAVALO: Esporte onde os cavalos ganham
e os burros perdem.

ESQUI: Utiliza-se neve, dois bastões, dois pedaços de
madeira, uma boa colina e algumas fraturas.

FUTEBOL: Jogo composto de 22 jogadores, dois técnicos,
uma bola, um campo, dois bandeirinhas, um árbitro e duas
torcidas, que geralmente não simpatizam com a progenitora do
árbitro.

PESCA: Um homem de um lado e um peixe do outro. Geralmente
os peixes têm o dom de crescer seis ou sete vezes de
tamanho, do momento em que são pescados até a hora em que são
descritos aos amigos.

REMO: Esporte em que o seu braço é a gasolina do barco.

TIRO AO ALVO: Forma dificílima de dedetização. Com
uma bala, você tem que acertar na mosca.

XADREZ: O jogo predileto dos banqueiros. Sem o cheque
não há o mate.
*
Jô Soares em "O Astronauta Sem Regime" - Círculo do Livro

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Frase para a Semana

"Se podes olhar, vê; 
se podes ver, repara."
Saramago
(Golegã, Azinhaga, 16 de novembro de 1922 - Tías, Lanzarote,18 de junho de 2010) 
Foi um escritor português, galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. 
Também ganhou, em 1995, o Prêmio Camões, o mais importante prêmio
 literário da língua portuguesa

Chile é o Campeão da Copa América do Centenário

Em uma reedição da final da última Copa América, Argentina e Chile fizeram a final da Copa América Centenário, realizada nos Estados Unidos. Em 2015, com a edição realizada em sua casa, os chilenos levaram a melhor, vencendo na final a Argentina, nos pênaltis, por 4x1. Este ano, a façanha chilena se repetiu, e o Chile venceu novamente nos pênaltis a Argentina por 4x2, depois de 0x0 no tempo normal e na prorrogação. O Chile conquistou em dois anos 2 títulos da Copa América. A Argentina amarga 23 anos sem títulos. Desde 1993 quando ganhou a Copa América na final contra o México.


domingo, 26 de junho de 2016

Fahrenheit 451

Fahrenheit 451
Ray Bradbury

Editora Globo – 216 páginas

Tradução de: Cid Knipel


“Fahrenheit 451, editado em 1953, pinta um futuro sombrio para a história, quando todos os livros foram proibidos e eram queimados. Atualíssimo e premonitório de nossa época, denuncia como os meios de comunicação, em especial a TV, podem manipular o pensamento e os sentimentos dos telespectadores, criar fatos e gerar guerras.”

“Escrito após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1953, Fahrenheit 451, de Ray Bradubury, revolucionou a literatura com um texto que condena não só a opressão anti-intelectual nazista, mas principalmente o cenário dos anos 1950, revelando sua apreensão numa sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo pós-guerra.”

“FAHRENHEIT 451 – a temperatura na qual o papel do livro pega fogo e queima...”

Neste romance distópico de Bradbury, onde ele nos apresenta uma sociedade no futuro, que é proibida de ler, pensar  e agir.  Descrevendo um governo totalitário,  que proibia qualquer livro ou leitura, pois previa que os leitores ficariam instruídos e se rebelariam contra a autoridade do governo. Tudo era controlado, e as pessoas só ficavam sabendo das coisas através da TVs instaladas em diversos lugares. Essas pessoas viviam alienadas em frente aos aparelhos de TV, assistindo somente às coisas triviais. Bradbury enxergou além de seu tempo.

Os livros eram queimados por Guy Montag, o ‘bombeiro’ que exercia a função de queimador de livros, também profissão de seu pai e de seu avô. Ele achava que seu trabalho era a coisa certa a fazer. Até que ele conhece sua vizinha, Clarisse McClellan, que com seu pensamento livre e questionador o estimula a reconsiderar  seus pensamentos sobre sua vida, sua profissão e seus ideais. Mas Clarisse some misteriosamente, então ele se rebela conta esta política e  passa então a refletir sobre seu trabalho e o desejo de ler das pessoas. Um dia ele leva um livro para casa. A partir daí suas opiniões mudam, ele passa a entender e a distinguir melhor  as questões humanas e de sua consciência.

Este romance é uma ode aos livros. Com Fahrenheit 451, Ray Bradbury nos mostra e afirma que os livros tem grande importância na formação do homem e de seus ideais.

Muito bom livro, atual, uma crítica social, que nos faz refletir sobre a moral, o senso comum e sobre as coisas que a mídia nos despeja todo dia.

“Fahrenheit 451 tornou-se um clássico não só na literatura, mas também no cinema. Em 1966, o diretor François Truffaut adaptou o livro e lançou o filme de mesmo nome estrelado por Oskar Werner e Julie Christie.”


Trechos:
- “Reduza os livros às cinzas e, depois queime as cinzas. Este é o nosso  slogan oficial.” - 
pág.: 20

“Não foi apenas porque a mulher morreu – disse Montag. – Ontem à noite eu pensei em todo o querosene que usei nos últimos dez anos. E pensei nos livros. E pela primeira vez  percebi que havia um homem por trás de cada um dos livros. Um homem teve de concebê-los. Um homem teve de gastar muito tempo para coloca-los no papel. E isso nunca havia me passado pela cabeça.” – pág.: 69

- “Todos devemos ser iguais. Nem todos nasceram livres e iguais, como diz a Constituição, mas todos se fizeram iguais." -  pág.: 77

- “Os livros servem para nos lembrar quanto somos estúpidos e tolos. São o guarda pretoriano de César, cochichando enquanto o desfile ruge pela avenida: ‘Lembre-se, César, tu és mortal’. A maioria de nós não pode sair correndo por aí, falar com todo mundo, conhecer todas as cidades do mundo, mas a única possibilidade que o sujeito comum terá de ver noventa e nove por cento delas está num livro.” - pág.: 108

-“A DIGRESSÃO É A ALMA DO INTELECTO.” - pág.: 209 em CODA

O Autor:
Ray Bradbury nasceu em Illinois (EUA) em 22 de agosto de 1920.
É autor também do livro "Crônicas Marcianas" de 1950.
Ao todo Ray publicou durante toda sua vida, mais de 30 livros, 
600 contos e numerosos poemas e ensaios.
Bradbury morreu em 5 de junho de 2012.

Fica a Dica!

sábado, 25 de junho de 2016

5 Links - # 185 >>>

Trilha Sonora (243) - Demônios da Garoa

Trem das Onze
Demônios da Garoa
Compositor: Adoniram Barbosa

Quais, quais, quais, quais, quais, quais,
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum


Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser.
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem, 
Que sai agora às onze horas,
Só amanhã de manhã.

Não posso ficar,
Nem mais um minuto com você,
Sinto muito amor,
Mas não pode ser.
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem, 
Que sai agora às onze horas,
Só amanhã de manhã.

E além disso mulher,
Tem outra coisa,
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar.
Sou filho único,
Tenho minha casa pra olhar.

Eu não posso ficar.
Não posso ficar,
Nem mais um minuto com você,
Sinto muito amor
Mas não pode ser.
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem, 
Que sai agora às onze horas,
Só amanhã de manhã.

E além disso mulher,
Tem outra coisa,
Minha mãe não dorme,
Enquanto eu não chegar.
Sou filho único,
Tenho minha casa pra olhar.
Quais, quais, quais, quais, quais, quais,
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum

Quais, quais, quais, quais, quais, quais,
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Poesia a Qualquer Hora (252) - Décio Valente

Noite de São João

Alegria no terreiro!
Coloridas bandeirolas,
sanfona, flauta, pandeiro,
cantores violões e violas.

Junto ao mastro de São João,
nas mesas e tabuleiros,
tigelinhas de quentão …
quitutes bem brasileiros…

pinhão, pipoca, amendoim…
O céu, cheinho de estrelas,
e eu, com você junto a mim,
não me cansava de vê-las…

Lá fora, clareando tudo,
a crepitante fogueira,
estalando como açoite,
queimava o negro veludo
daquela festiva noite
de tradição brasileira.

Décio Valente
Poeta Paulista nascido em Capivari

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Texto para a Reflexão: Sapatos para a Índia

Sapatos para a Índia

Um dia, um grande fabricante de calçados resolveu exportar sapatos
 para a Índia. E para verificar a viabilidade do negócio, contratou dois
 consultores e os enviou à capital daquele país.

Depois de alguns dias de estudo, um dos consultores enviou o 
seguinte fax para a direção da industria:

"Senhores, cancelem imediatamente o projeto de exportação de 
sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos."

Sem saber desse fax, alguns dias depois o
 segundo consultor mandou o seu:

"Senhores, tripliquem, quadrupliquem, quintupliquem o 
projeto da exportação de sapatos para a Índia.
 Aqui ninguém usa sapatos, ...AINDA!"

Moral da História: Enquanto os pessimistas encontram somente
 impossibilidades; os otimistas, encontram oportunidades.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Frase para a Semana

"Quem não é senhor do
 próprio pensamento não 
é senhor de suas ações."
Vincent van Gogh
(Zundert, 30 de março de 1853 - Auvers-sur-Oise (França), 29 de julho de 1890)
Foi um pintor pós-impressionista holandês.

sábado, 18 de junho de 2016

5 Links - # 184 >>>

Trilha Sonora (242) - Pitty

Serpente
Pitty

Logo mais a manhã já vem

Um presságio
Eu vi também
Arrastou o céu numa conjuração
Corpos ébrios
Em confusão
A sustentação é que a manhã já vem
Logo mais a manhã já vem

O acaso
Empurra quem
Se agarra à borda, preso em negação
Solitário
Na multidão
A sustentação é que a manhã já vem
Logo mais a manhã já vem

Chega dessa pele, é hora de trocar
Por baixo ainda é serpente
E devora a cauda pra recomeçar

Om Namah Shivaya
Om Namah Shivaya

Pelo fogo
Transmutação
Sem afago, lapidando o aprendiz
O que sobra é cicatriz
A sustentação é que a manhã já vem
Logo mais a manhã já vem

Chega dessa pele, é hora de trocar
Por baixo ainda é serpente
E devora a cauda pra continuar

Om Namah Shivaya

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Poesia a Qualquer Hora (251) - Jofre Rocha

De mãos vazias

as mãos trago-as vazias
só nos olhos conservo o sonho.

e no íntimo
guardo recordações amargas
do gênero dito humano.

as mãos trago-as vazias
mas volto rico de presentes
para todos vós, camaradas.

minha bagagem de escravo forro,
ei-la:
um punhado de folhas soltas
contendo meus versos tristes
sabendo a fome e maresia.

as mãos trago-as vazias
e minha bagagem são só versos tristes...

mas para vós, camaradas
trago um peito aberto
para as dores do nosso sofrer
trago os braços abertos 
para a solidariedade dum abraço.

volto de mãos vazias
de mãos vazias sim, camaradas
mas nos olhos conservo o sonho.

Jofre Rocha

quinta-feira, 16 de junho de 2016

11 Músicas do Skank

Skank é uma banda brasileira de rock alternativo formada em março de 1991 em Belo Horizonte no estado de Minas Gerais. Em 1983, Samuel Rosa e Henrique Portugal começaram a tocar em uma banda de reggae chamada Pouso Alto do reggae, junto com os irmãos Dinho (bateria) e Alexandre Mourão (baixo). Em 1991, o Pouso Alto conseguiu um show na casa de concertos Aeroanta, em São Paulo, mas como os irmãos Mourão não estavam em Belo Horizonte, o baixista Lelo Zaneti e o baterista Haroldo Ferretti foram chamados para o show. Antes da apresentação, o grupo mudou seu nome para Skank, inspirado na música de Bob Marley, "Easy Skanking". A banda fez sua estreia em 5 de junho de 1991, e devido a final do Campeonato Brasileiro no mesmo dia, o público pagante foi 37 pessoas. Entre os presentes estavam Charles Gavin e André Jung, ex-bateristas dosTitãs e do Ira!. Após o show, a banda gostou da performance e resolveu continuar junta. Começou a tocar regularmente na churrascaria belo-horizontina Mister Beef, bem como as casas noturmas Janis, Maxaluna e L'Apogée. A proposta musical era transportar o clima do dancehall jamaicano para a tradição pop brasileira. O primeiro álbum, Skank, foi lançado de forma independente, em 1992. Apesar dos membros nem terem aparelhos de Compact disc em casa, fizeram no formato CD, segundo Ferreti, "para chamar a atenção dos jornalistas, das rádios e talvez de uma gravadora. Era uma aposta na qualidade, na inovação." O destaque da banda na cena underground despertou o interesse da gravadora Sony Music que, junto ao Skank, inaugurou no Brasil o selo Chaos, e relançou o álbum em abril de 1993.

Tendo como principais influências o reggae, ska e dub, A música do grupo tem atmosfera dançante, inteligente e se tornou extremamente popular em discotecas e festas.

Integrantes:
Samuel Rosa - vocal, guitarra e violão
Henrique Portugal - violão, teclados, guitarra e vocal de apoio
Lelo Zaneti - baixo elétrico e ocasionalmente vocal de apoio
Haroldo Ferretti - bateria e percussão

Discografia de Skank
Skank (1992)
Calango (1994)
O Samba Poconé (1996)
Siderado (1998)
Maquinarama (2000)
MTV ao Vivo (2001)
Cosmotron (2003)
Radiola (2004)
Carrossel (2006)
Estandarte (2008)
Multishow Ao Vivo - Skank no Mineirão (2010)
91 (2012)
Velocia (2014)

A banda conquistou o Grammy Latino de Melhor 
Álbum Brasileiro de Rock, 2004 (Cosmotron)

Possui mais de 20 músicas em trilhas sonoras de novelas da Rede Globo.

(º> Fonte: Wikipédia >>>

* * *
11) - Três Lados
Compositores: Samuel Rosa e Chico Amaral
Trecho:
"... Os deuses vendem quando dão
Melhor saber
Seus olhos de verão
Que não vão nem lembrar

E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim

Nem há razão pra que um dia acabe..."


10) - Uma Partida de Futebol
Compositores: Samuel Rosa e Nando Reis
Trecho:
"Bola na trave não altera o placar 
Bola na área sem ninguém pra cabecear 
Bola na rede pra fazer o gol 
Quem não sonhou em ser um jogador de futebol? 

A bandeira no estádio é um estandarte 
A flâmula pendurada na parede do quarto 
O distintivo na camisa do uniforme 
Que coisa linda, é uma partida de futebol..."

09) - Esmola
Compositores: Samuel Rosa e Chico Amaral
Trecho:
"Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola, meu, por caridade
Uma esmola pro ceguinho, pro menino
Em toda esquina, tem gente só pedindo..."


08) - Balada do Amor Inabalável
Compositores: Samuel Rosa e Fausto Fawcett
Trecho:
"Eu levo essa canção de amor dançante pra você lembrar de mim, 
Seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia
No sufoco de uma dúvida,
Na dor de qualquer coisa
É só tocar essa balada de swing inabalável
Que é o oásis pro amor
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
Eu preciso de você..."


7) - Pacato Cidadão
Compositores: Samuel Rosa e Chico Amaral
Trecho:
"Ô pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia a dia não
E tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo à luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora à luz do sol..."


6) - A Cerca
Compositores: Samuel Rosa, F. Furtado e Chico Amaral
Trecho:
"Fazendo cerca na Fazenda do Rosário
Resto de toco velho mandado pelo vigário

Meu camarada, eu moro aqui do lado
O terreno que tu cerca já tá cercado

Não entendi a assertiva do compadre
Se é lei chama o doutor
Se é milagre chama o padre..."

5) - Dois Rios
Compositores: Samuel Rosa, Lô Borges e Nando Reis
Trecho:
"O céu está no chão 
O céu não cai do alto 
É o claro, é a escuridão 

O céu que toca o chão 
E o céu que vai no alto 
Dois lados deram as mãos 

Como eu fiz também 
Só pra poder conhecer

O que a voz da vida vem dizer ..."

4) - Te Ver
Compositores: Samuel Rosa, Lelo Zanetti e Chico Amaral
Trecho:
"Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível 

É como mergulhar num rio e não se molhar
É como não morrer de frio no gelo polar
É ter o estômago vazio e não almoçar
É ver o céu se abrir no estilo e não se animar...!

3) - Acima do Sol
Compositores: Chico Amaral e Samuel Rosa
Trecho:
"...Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis

Tão fácil perceber
Que a sorte escolheu você
E você cego nem nota

Quando tudo ainda é nada
Quando o dia é madrugada
Você gastou sua cota..."

2) - Resposta
Compositores: Samuel Rosa e Nando Reis
Trecho:
"Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou prá trás
Também o que nos juntou...

Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só prá saber
O que você achou
Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta..."

1) - Sutilmente
Compositores: Samuel Rosa e Nando Reis
Trecho:
"E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe..."

Mais 6 para o banco de reservas:
16) - Vou Deixar