"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês

sábado, 30 de março de 2013

5 Links - # 016

160 anos do nascimento de van Gogh

Hoje, 160 anos que van Gogh nasceu. Vincent Willen van Gogh, 
pintor pós-impressionista holandês. É considerado um dos maiores e 
mais importantes artista de todos os tempos. Nasceu na cidade de Zundert 
em 30 de Março de 1853. Van Gogh é considerado um dos pioneiros na
ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas,
sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX,
como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e abstracionismo.
A genialidade de Vincent Van Gogh somente foi reconhecida após a sua morte.
 Em vida, o artista holandês, que passou fome e frio, viveu em barracos e 
conheceu a miséria, vendeu apenas uma pintura : "O Vinhedo Vermelho".

Curiosidades da vida de Van Gogh:
- Durante sua vida, Vincent Van Gogh não conseguiu vender
 nenhuma de suas obras de arte.
- No final do ano de 1888, Van Gogh cortou a orelha direita. 
Alguns biógrafos da vida do artista afirmam que o ato foi uma espécie 
de vingança contra sua amante Virginie, depois que Van Gogh 
descobriu que ela estava apaixonada pelo artista Paul Gauguin. 
De acordo com esta versão, Van Gogh teria enviado a orelha 
ensanguentada, dentro de um envelope, para a amante.
*
Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas
 telas em Paris, a 17 de Março de 1901.

Títulos de algumas obras de van Gogh:
Os Comedores de Batata (1885)
Caveira com Cigarro Aceso (1886)
A Italiana (Agostina Segatori) (1887)
A Ponte Debaixo de Chuva (1887)
Natureza Morta com Absinto (1887)
Restaurante de la Sirene (1887)
Dois Girassóis Cortados (1887)
Auto-Retrato com Chapéu de Palha (1887)
Auto-Retrato com Pipa e Chapéu de Palha (1888)
Terraço do Café na Praça do Fórum (1888)
A Casa Amarela (1888)
A Ponte em Langlois com Lavadeiras (1888)
Barcos de Saintes-Maries (1888)
O Velho Moinho (1888)
A Cadeira de Van Gogh com Cachimbo (1888)
A Vinha Encarnada (1888)
O Salão de Baile em Arles (1888)
O Quarto de Van Gogh em Arles (3 quadros) (1889)
Vista de Arles com Lírios (1889)
Vista de Arles, Pomar em Flor (1889)
Lírios (1889)
A Noite Estrelada (1889)
Campo de Trigo com Ciprestes (1889)
Auto-Retrato com a Orelha Cortada (1889)
Oliveiras (1889)
A Sesta (1890)
A Igreja de Auvers (1890)
Retrato do Dr. Gachet (1890)
Amendoeira em Flor (1890)

 [clique e saiba mais]




_"Não tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas me faz sonhar."
_"Se você perdeu dinheiro, perdeu pouco. Se perdeu a honra, perdeu muito. 
Se perdeu a coragem, perdeu tudo."

Vincent Van Gogh(1853 - 1890)

Trilha Sonora (087) - Titãs

Epitáfio
Titãs
Compositor: Sérgio Britto
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr

sexta-feira, 29 de março de 2013

Poesia a Qualquer Hora (91) - Carlos Pena Filho

Soneto da Sexta-feira da Paixão

Morto. Como também já morre o dia
mas continua a ser noutros lugares?
Ou morto diariamente nos altares
Por ser diversa a morte que morria?

O corpo morto: azul melancolia
do mesmo azul perdido pelos ares,
Vivo azul sobre os campos sobre os mares,
Sobre a clara manhã ou a hora tardia.

Um corpo morto. Um corpo morto de homem
Igual a esses cadáveres de guerra
Que as batalhas atraem e consomem?

Ou um que junta o mundo à sua sorte,
Contempla a sombra em torno e desce à terra
E morre em solidão e vence a morte.

Carlos Pena Filho

quinta-feira, 28 de março de 2013

"A História de João", de Guto Horn

[Videoclipe - "A História de João"]
Veja e saiba mais sobre o produtor musical Guto Horn.
>> Blog: Guto Horn.  / >> Canal no Youtube.

Ipad vs. Papel

Uma coisa não substitui outra...
Nada substitui nada...


O Rei dos Animais, de Millôr Fernandes

O Rei dos Animais
Millôr Fernandes
Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o Rei 
das Selvas. Os tempos tinham mudado muito, as condições do progresso 
alterado a psicologia e os métodos de combate das feras, as relações de
 respeito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que seria
 bom indagar. Não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à
 sua realeza. Mas assegurar-se é uma das constantes do espírito humano,
 e, por extensão, do espírito animal. Ouvir da boca dos outros a consagração
 do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer
 dos deuses. Assim o Leão encontrou o Macaco e perguntou: "Hei, você aí, 
macaco - quem é o rei dos animais?" O Macaco, surpreendido pelo rugir 
indagatório, deu um salto de pavor e, quando respondeu, já estava no mais alto 
galho da mais alta árvore da floresta: "Claro que é você, Leão, claro que é você!".

Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio: 
"Currupaco, papagaio. Quem é, segundo seu conceito, o Senhor da
 Floresta, não é o Leão?" E como aos papagaios não é dado o dom de
 improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o papagaio: "Currupaco...
 não é o Leão? Não é o Leão? Currupaco, não é o Leão?".

Cheio de si, prosseguiu o Leão pela floresta em busca de novas
 afirmações de sua personalidade. Encontrou a coruja e perguntou: 
"Coruja, não sou eu o maioral da mata?" "Sim, és tu", disse a coruja. Mas
 disse de sábia, não de crente. E lá se foi o Leão, mais firme no passo, 
mais alto de cabeça. Encontrou o tigre. "Tigre, - disse em voz de estentor
 - eu sou o rei da floresta. Certo?" O tigre rugiu, hesitou, tentou não 
responder, mas sentiu o barulho do olhar do Leão fixo em si, e 
disse, rugindo contrafeito: "Sim". E rugiu ainda mais mal humorado e
 já arrependido, quando o leão se afastou.

Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou
 o elefante. Perguntou: "Elefante, quem manda na floresta, quem é
 Rei, Imperador, Presidente da República, dono e senhor de árvores 
e de seres, dentro da mata?" O elefante pegou-o pela tromba, deu três 
voltas com ele pelo ar, atirou-o contra o tronco de uma árvore e 
desapareceu floresta adentro. O Leão caiu no chão, tonto e 
ensanguentado, levantou-se lambendo uma das patas, e murmurou:
 "Que diabo, só porque não sabia a resposta não era preciso ficar tão zangado".

MORAL: CADA UM TIRA DOS ACONTECIMENTOS A 
CONCLUSÃO QUE BEM ENTENDE.

Texto foi extraído do livro: "Fábulas Fabulosas", editado por José Álvaro - 
Rio de Janeiro, 1964, pág. 23.

> Via: Pensador

quarta-feira, 27 de março de 2013

Cena de Cinema #077


(Os Dez Mandamentos - 1956) +

1 ano da morte de Millôr Fernandes

Hoje, um ano da morte de Millôr Fernandes, um dos maiores e melhores 
humoristas do Brasil, e, também um frasista genial por natureza.
Millôr é dono de uma vasta produção literária. Escreveu poesias, 
romances, peças teatrais e fábulas, além de ter traduzido mais de 70 obras.
Milton Viola Fernandes , mais conhecido como Millôr Fernandes, é 
considerado uma das principais figuras da imprensa brasileira no século XX
Multifacetado, obteve sucesso de crítica e de público em todos os gêneros
 em que se aventurou. Foi o fundador da Revista Pif-Paf, colaborou com as 
revistas, O Cruzeiro e Veja. E com os jornais: Correio da Manhã, 
Diário Popular, Jornal do Brasil, O Dia, O Estado de São Paulo, 
Folha de São Paulo e O Pasquim.
*
Millôr faleceu por decorrência de falência múltipla dos órgãos e 
parada cardíaca, ano passado, em 27 de março.



Poeminha com Saudade de Mim Mesmo
Quando eu morrer
Vão lamentar minha ausência
Bagatela
Pra compensar o presente
Em que ninguém dá por ela.


Poemeu Nulo
Vocês acham que sou zero.
Não me zango,
Sou sincero.
Se pra vocês o zero é zero
Eu ponho o zero onde eu quero.



[ clique e saiba mais sobre este grande autor brasileiro ]


Algumas máximas de Millôr:
"Viver é desenhar sem borracha."
"Esnobar, / é exigir café fervendo, / e deixar esfriar."
"O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de saúde."
"Jamais diga uma mentira que não possa provar."
"O coração tem imbecilidades que a estupidez desconhece."
“Há duas coisas que ninguém perdoa: nossas vitórias e nossos fracassos”
“O homem é o único animal que ri. E é rindo que ele mostra o animal que é”
"O pior não é morrer. É não poder espantar as moscas."

                  Millôr Fernandes
(16 de Agosto de 1923 - 27 de Março de 2012)

Imagens da Vez: A Arte de Lepak

Pessoas se reuniram, e formaram retratos de pessoas famosas. Bem criativo.

Via: Lepak. [Clique e veja mais]

segunda-feira, 25 de março de 2013

Frase para a Semana

" Não basta saber, é preciso 
aplicar; não basta querer, 
é preciso também agir."
Goethe
(Frankfurt am Main, 28 de Agosto de 1749 - Weimar, 22 de Março de 1832), 
Foi um escritor alemão e pensador que também fez incursões pelo
campo da ciência. Como escritor, Goethe foi uma das mais importantes
figuras da literatura alemã e do Romantismo europeu, nos finais 
do século XVIII e inícios do século XIX.

domingo, 24 de março de 2013

Curta: Malária

Este curta foi produzido pelo brasileiro Edson Oda. O filme conta a 
história de Fabiano Carreira, um mercenário contratado para matar,
 nada menos, que a Morte. A mistura de ilustração, origami, kirigami,
 time-lapse e outras técnicas, somada a um roteiro pra lá de intrigante  
e inteligente constitui o curta "Malária". 

Diferente, bem original, ficou excelente!

Dica de Leitura: A Lua Vem a Ásia




A Lua Vem da Ásia
Campos de Carvalho 
José Olympio Editora 

189 páginas



“...o homem privado da sua 
liberdade de pensar e de amar vale
 menos do que a sua sombra 
num muro...” – pág.: 69 




Trata-se de um romance do escritor mineiro Campos de Carvalho, e foi publicado
pela primeira vez em 1956. Interessei-me pelo livro, primeiramente, quando li
tempos atrás, o trecho inicial do livro, um começo espetacular, desse romance
nonsense e surreal, um dos melhores da literatura brasileira. Eis o trecho referido:

“Aos 16 anos matei meu professor de lógica. Invocando a legítima 
defesa – e qual defesa seria mais legítima? – logrei ser absolvido por 
cinco votos contra dois, e fui morar sob uma ponte do Sena, embora
 nunca tenha estado em Paris. Deixei crescer a barba em pensamento, 
comprei um par de óculos para míope, e passava as noites espiando
 o céu estrelado, um cigarro entre os dedos. Chamava-me então 
Adilson, mas logo mudei para Heitor, depois Ruy Barbo, depois 
finalmente Astrogildo, que é como me chamo ainda hoje, quando me chamo.” 

É uma história surrealista. O autor apresenta-nos o diário de um homem
 que se chama Astrogildo, mas como se diz no trecho acima, nem ele tem 
certeza do próprio nome. Ele está (ou acha que está) hospedado em um
 hotel de luxo, mas depois desconfia que talvez seja um campo de 
concentração, e logo depois, imagina que se trata de um manicômio. 
A loucura é o tema central do romance, entre memórias e recordações, 
Astrogildo narra suas aventuras, em que descreve suas passagens
(ou pretensas passagens), por diversas cidades do mundo, entre
 devaneios e alucinações, traz esses relatos da viagem de um louco 
pelos descaminhos de seu pequeno universo particular. O livro se divide
 em duas partes: "Vida Sexual dos Perus" e "Cosmogonia". 
Na primeira parte os títulos dos capítulos são um ‘capítulo à parte’ 
(com o perdão do trocadilho), o autor começa com: Capítulo Primeiro, 
depois segue: Capítulo 18, Capítulo Doze, (Sem Capítulo), 
Capítulo sem Sexo, Capítulo 99, Capítulo Vinte, Capítulo I (novamente)
e por aí vai... Na segunda, os capítulos são as letras do alfabeto: 
de “A” até “N”, depois o último é intitulado: “O.P.Q.R.S.T.U.V.X.Y.Z.”
encerrando assim suas descrições insanas, mas, talvez mais sã,
 do que nossa sanidade cotidiana. 

No capítulo 99, página 37, o narrador escreve seus aforismos, eis alguns: 
- Os homens, as pulgas e as ratazanas se assemelham nisto: que 
hoje estão vivos mas amanhã estarão mortos, irremediavelmente 
mortos, e para sempre.

- A mulher do gerente é vesga mas tem um belo par de pernas, o que 
não deixa de ser uma compensação. (Não, isto não chega a ser 
propriamente um aforismo.)

- À noite a lua vem da Ásia, mas pode não vir, o que 
demonstra que nem tudo neste mundo é perfeito.

- As flores têm o perfume que a terra lhes dá sem ser perfumada. 
Assim, também nós devemos dar a nossos atos aquilo que não
 trazemos em nós mas de que somos realmente capazes, e que não
 morrerá com a nossa morte.

O efeito cômico do livro é certeiro, muito engraçado. O romance é
 muito bom, original, irreverente, inteligente e de um humor refinado. 
Gostei muito do livro,  uma adorável e singular surpresa. 

A Lua Vem da Ásia, é um dos marcos da ficção brasileira, embora
 desconhecido do grande público leitor brasileiro. Fica a dica! 

Em 2011, o ator Chico Diaz, adaptou e interpretou “A lua vem da Ásia”,
 um monólogo, dirigido por Moacir Chaves. 

Walter Campos de Carvalho é mineiro de Uberaba, nasceu em 
novembro de 1916, e faleceu em abril de 1998, em São Paulo. 
Colaborou com “O Pasquim” e “O Estado de São Paulo”. 

Obras do autor: 
Banda Forra, ensaios humorísticos (1941) 
Tribo, romance (1954) 
A Lua vem da Ásia, romance (1956) 
Vaca de Nariz Sutil, romance (1961) 
A Chuva Imóvel, romance (1963) 
O Púcaro Búlgaro, romance (1964) 
Cartas de Viagens e Outras Crônicas (2006)

The Dark Side of the Moon do Pink Floyd faz 40 anos

Hoje, 24 de março, faz 40 anos do lançamento do álbum 
"The Dark Side of the Moon", do Pink Floyd

"The Dark Side of the Moon" é o oitavo álbum de estúdio da banda
 britânica de rock progressivo Pink Floyd, lançado em 24 de março de 1973. 
O disco marca uma nova fase no som da banda, com letras mais pessoais
 e instrumentais menores, contendo alguns dos mais complicados usos dos 
instrumentos e efeitos sonoros existentes na época, incluindo o som de
 alguém correndo à volta de um microfone e a gravação de múltiplos 
relógios a tocar ao mesmo tempo.
O álbum com a famosa capa do feixe de luz que atravessa um prisma e 
vira arco-íris, que já vendeu 50 milhões de cópias, 15 milhões delas 
no mercado americano. Nos formatos LP e CD, esteve entre os 
200 mais vendidos em 803 semanas não consecutivas.

O álbum foi gravado no Abbey Road Studios, em Londres, em
 diferentes sessões entre maio de 1972 e janeiro de 1973.


Pink Floyd:
Roger Waters - baixo e vocal
David Gilmour - guitarra, teclados e vocal
Nick Mason - percussão e bateria
Richard Wright - teclados e vocal

Curiosidade: 
O disco é famoso por alguns dizem que há uma relação entre o 
ele e o filme "O mágico de Oz"Quando o álbum é tocado simultaneamente
 com o filme de 1939 ocorrem algumas correspondências entre o filme e o álbum. 
Alguns momentos que indicam isso são:

1) Quando Dorothy cai de cima do cercado em que está se equilibrando, 
inicia-se a música "On the run" indicando o momento de suspense. 
Na seqüência a avó de Dorothy aparece conversando, e neste momento é 
possível ouvir uma voz feminina de fundo na mesma música.
2) Quando Dorothy está na fazenda e ela olha para o alto, no áudio surge
 barulho de avião.
3) Quando a bruxa está chegando de bicicleta para raptar o cachorro 
de Dororthy, começam a tocar os sinos da música "Time", análogo
 aos toques de campainhas de bicicletas.
4) Em seguida a bruxa estaciona a bicicleta no cercado da casa de 
Dorothy e, enquanto está parada do no portão, o avô de Dorothy bate 
com o portão por trás da bruxa. Quando o álbum e o filme estão exatamente 
sincronizados, nesta batida do portão é tocada a primeira nota da música "Time".
5) Quando é cantada a frase "Home, home again" (Casa, casa novamente) 
do reprise de "Breathe", o cachorro de Dorothy entra pela janela do seu quarto, 
após fugir da bruxa.
6) A música "The great gig in the sky" é tocada no momento de 
suspense do filme, onde um tornado aproxima-se à casa. É possível 
perceber os três tempos da música em sincronia com as cenas de suspense, 
as cenas de sonho/desmaio e com as cenas de calmaria.
7) O som da caixa registradora no princípio de “Money” (dinheiro) 
aparece exatamente quando Dorothy pisa pela primeira vez a estrada 
dos tijolos amarelos; que é também o momento em que o filme passa de preto 
e branco para cores. Outra referência é a aparição da fada dourada;
8) No momento em que a bruxa do Oeste aparece, é tocada a 
palavra "black" (preto);
9) A cena em que Dorothy encontra o espantalho (personagem que 
alegava não ter cérebro) é acompanhada pela música "Brain Damage" 
(dano cerebral), e quando a letra da música começa a tocar:
 "the lunatic is in my head…" (o lunático está na minha cabeça), 
o espantalho inicia a dançar freneticamente como um lunático;
10) O bater de coração no fim do álbum ocorre quando Dorothy tenta 
ouvir o coração do homem de lata;
11) No momento em que a bruxa do oeste lança uma bola de fogo
 contra Dorothy e seus companheiros, a música grita "run!" (corra);
12) No momento que Dorothy encontra Oz, entra a música "Us and Them", 
soando Us como Oz bem quando aparece a 1ª imagem de Oz;
13) Várias frases das letras contidas nas músicas coincidem com os
 mesmos atos sendo executados pelos atores no mesmo momento;
14) A duração da maioria das músicas coincide precisamente com
 a duração das cenas no filme.

A banda insiste que isso são puras coincidências. Quando este fato começou
 a vir a público em 1997, causou um enorme interesse neste fenômeno. 
Uma pequena comunidade espalhou-se à volta de vários 'sites' para 
explorar melhor esta ideia. Quer as correspondências sejam verdadeiras 
ou imaginadas, alguns fãs do álbum gostam de ver "Dark side of the rainbow"
como é chamada muitas vezes esta combinação.

*
O disco tem 3 músicas que eu adoro: "Time", "Money" e "Brain Damage"
"Time"

"Money"

"Brain Damage"
Fonte: Ilustrada e Wikipédia. [clique e saiba mais]

Vettel vence o GP da Malásia 2013 de Fórmula 1

Veja o resultado completo 
e a classificação: >> AQUI <<

046 - Palavras da Bíblia...

...Glória a Deus!

sábado, 23 de março de 2013

5 Links - # 015

1 ano da morte de Chico Anysio

Hoje, um ano da morte do maior comediante brasileiro, Francisco Anysio 
de Oliveira Paula Filho, o Chico Anysio. Chico foi humorista, ator, diretor, 
escritor e roteirista. Protagonizou inúmeros quadros humorísticos que 
marcaram a TV brasileira, com seu fino humor e criatividade, se tornou 
um dos humoristas mais respeitados do Brasil. No dia 23 de Março do
 ano passado, veio à falecer, aos 80 anos, no Hospital Samaritano 
do Rio de Janeiro, por falência múltipla de órgãos.

"O Que Vi da Vida", com Chico Anysio,
quadro do programa Fantástico da Rede Globo.
Frases:
"O brasileiro só tem três problemas: Café, almoço e jantar."
"Sorrir é, e sempre será o melhor remédio."
"Não tenho medo de morrer. Tenho pena."
"No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. 
Os políticos têm medo do passado."
"As mulheres estão descobrindo que mulher é bom, 
coisa que os homens já sabem há séculos."
Chico Anysio (1931 - 2012)
 Escolinha do Professor Raimundo - Caricatura de Ziraldo